segunda-feira, abril 27

sexta-feira, abril 24

O princípio de uma mente frenética

Memórias regadas com muito café, cansaço e informação.
Compreendo que ser vestibulando é uma das tarefas mais ridículas, necessárias e desgastantes existentes. Porém, é inegável que, foi nesse momento, marcado por fadiga e estresse que diversas idéias tomaram forma.
Nada melhor que uma mente ocupada para ser interrompida por idéias retardatárias do raciocínio e da faculdade inicial.
A pergunta que sempre fica é o limite entre a razão e a loucura. Qual?

10 de Junho de 2007

"Sonhos bizarros e criativos.
Por um momento acredito estar enlouquecendo...
Em outro, penso que é sonho tornando-se real.
É uma verdade!
Desnecessária ou inconsequente?"

quinta-feira, abril 23

Por que os velhos sempre sentem frio?

O mundo é frio. O mundo sempre foi frio. Até em seu maior diâmetro o mundo é frio.
A natureza humana é fria. Porém, no calor da descoberta não se sente o frio. Se insiste no fato de que existem formas de tornar o mundo cada vez mais caliente. Tudo isso, nada mais que trazido pela inexperiência humana.
Os velhos usam suéter, casacos de lã, usam meias com sapato ou com chinelo, já sabem que a situação não é mutante. Eles são capazes de compreender o frio. Para isso, eles mais que sentem, pela decepção e vulnerabilidade, eles passaram pela vivência de construir e desconstruir percepções e valores.
Os velhos.
Eles vivem o frio.
A medida que o tempo passa, as esperanças se esgotam diante a frieza eternamente presenciada. O calafrio se transforma em estado constante, latente e persistente e por isso acaba por nao ser mais assim definido.
Indubitavelmente, aqueles que, no momento, não sentem o frio, o causam.
O bem faz mal. E, por isso, talvez em algum momento - como diria um novo sábio amigo -, seja melhor ter sorte do que ser bom.

terça-feira, abril 14

O Ser: Criança


Estudar muitas vezes é legal. Mas, na maioria das vezes, pensar dói. Imaginar não. Ontem, estava a estudar algo sobre sistema monetário para uma prova de economia. De repente, por meio de uma comparação de dólares com as notas de um Banco Imobiliário feita por um autor , em minha cabeça algo se nostalgiou.

Quando ganhei meu Banco Imobiliário, fiquei impressionada com a quantidade de moeda constituinte daquele jogo. Eu imaginei realizar muitas transações com aquele dinheiro, e cheguei a me perguntar o motivo de no jogo se ter mais moeda do que o que o próprio valor que o jogo exige para ser comprado. Imaginação de quando criança é realmente uma das coisas que uma pessoa pode sentir mais falta na vida. Cheguei a perguntar a minha mãe algo como o que eu poderia comprar como aquele dinheiro. A resposta que tive era que aquelas moedas não eram válidas no mercado. Um pouco frustrada, me coloquei a pensar sobre como solucionar aquele tão importante problema. Incrivelmente, eu encontrei uma solução, lógica para mim naquele momento. O que eu poderia fazer era ir ao banco e trocar todo aquele dinheiro. Eu poderia, então, realizar os meus mais profundos desejos, que com certeza eram os mais absurdos e não-materiais, mas não me lembro exatamente quais eram. Enfim, por um triz não recolhi tudo e levei ao banco. Não fosse o meu medo de ser presa, ser pega em flagrante por falsificação de moeda, ser levada por policiais a delegacia aos 7 anos de idade, eu o teria feito e não teria sido nada legal. Me contentei em usar aquele dinheiro para comprar a Av. Rebouças, a Companhia Ferroviária e até mesmo pagar impostos, o que eu não queria era ir para a prisão - no jogo e na vida. Ora, no meu mundo aquela poderia ser uma válida "moeda de curso forçado", principalmente quando eu imaginava a construção de uma cidade modelo onde só houvesse o bem e a paz. Mas estas são outras memórias. Finalizarei esta aqui com um imenso sorriso, menos infantil e inocente do que aquele que era capaz de soltar quando era pequena. Porém, expressado por um sentimento verossímil do que é sentir ter sido um dia, criança.

terça-feira, abril 7

Momentos Passados Momentos


Em meados de 2007, entre muita tensão e escolhas, surgiu isso.
De onde vem esses, estão outros.
Esses não mudarei, deixe como está!
Porém, um dia estarão contextualizados.

Depois disso, sinto-me que todo esse tempo o mundo me fez lagarta. Ela depende do chão para viver. Não sei. Sinto que se borboleta, poderia ter voado se não fosse essa vida louca que me levou para um outro rumo. Agora, desejo recompensar-me e viver do jeito que eu quero. Livre de mim mesma, livre do mundo. Livre de todos, livre de tudo.

Incrível como há tendência ao erro!
Eu inocente acreditaria que seria belo, perfeito, mas assim somente as águas, o canto, as flores!
Deve haver chance de começar a entender este mundo, assim como não há limites para a loucura, não há limites para a crença. Hoje estou certa, ou pelo menos creio estar, amanhã...