quarta-feira, março 31
sexta-feira, março 26
Erros de Minalua
Galinha D’Angola tem medo de tudo, desconfiada que só ela, foge de todo mundo. Mas ela é bonita demais, enquanto ela foge e corre, sua sainha vai balançando, é a coisa mais alegre desse mundo.
Minalua adorava sua D’Angola, queria muito dar uma folha de alface no seu bico, mas a D’Angola sempre saia correndo e a Minalua saia chateada.
Ela chamava a D’Angola, vinha pato, marreco e até a galinha cocoricó, só num vinha ela, se fazendo de difícil com seu ralinho penteado preto e branco de dar dó.
Minalua ficou com raiva, decidiu dar a D’Angola para sua prima.
A D’Angola acabou sentido falta da Minalua, ficou triste, adoeceu e morreu. Minalua ficou triste, não sabia que a D’Angola gostava dela, afinal a bichinha sempre fugia!
Então, a menina adotou outra galinha. Fez um cantinho especial para ela dormir e até um refeitório. Assim, ela podia dar o alface que não comia no almoço para a galinha sem ter que correr atrás dela. A D’Angola não iria mudar mesmo, sentir medo era de sua natureza, Minalua que teria de adaptar.
Minalua gostava mesmo da sua D’Angola. Corria atrás dela só para ver sua sainha arrebitada se alterar entre o preto e o branco. Mas o alface ela deixava lá, para a galinha se aproveitar enquanto tivesse vontade.
Foi assim até que Minalua mudou para um apartamento. E não podia levar sua D’Angola.
Ia embora sem se despedir, a D’Angola ficou sem seu alface do dia e correu atrás da Minalua enquanto ela chorava. Minalua, atrás do carro, se afastava, e a D’Angola corria para cantar a sua amiga ao menos uma melodia, Adeus...
Minalua adorava sua D’Angola, queria muito dar uma folha de alface no seu bico, mas a D’Angola sempre saia correndo e a Minalua saia chateada.
Ela chamava a D’Angola, vinha pato, marreco e até a galinha cocoricó, só num vinha ela, se fazendo de difícil com seu ralinho penteado preto e branco de dar dó.
Minalua ficou com raiva, decidiu dar a D’Angola para sua prima.
A D’Angola acabou sentido falta da Minalua, ficou triste, adoeceu e morreu. Minalua ficou triste, não sabia que a D’Angola gostava dela, afinal a bichinha sempre fugia!
Então, a menina adotou outra galinha. Fez um cantinho especial para ela dormir e até um refeitório. Assim, ela podia dar o alface que não comia no almoço para a galinha sem ter que correr atrás dela. A D’Angola não iria mudar mesmo, sentir medo era de sua natureza, Minalua que teria de adaptar.
Minalua gostava mesmo da sua D’Angola. Corria atrás dela só para ver sua sainha arrebitada se alterar entre o preto e o branco. Mas o alface ela deixava lá, para a galinha se aproveitar enquanto tivesse vontade.
Foi assim até que Minalua mudou para um apartamento. E não podia levar sua D’Angola.
Ia embora sem se despedir, a D’Angola ficou sem seu alface do dia e correu atrás da Minalua enquanto ela chorava. Minalua, atrás do carro, se afastava, e a D’Angola corria para cantar a sua amiga ao menos uma melodia, Adeus...
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sexta-feira, março 12
Único Manifesto
Uma ode daria a esse ensurdecedor movimento de engrenagens vivas e mortas. A travessia pela cidade, o passado revivido e que já não mais faz sentido, os apertos de mão que de efêmeros passam a infinito, eterno amor agressivo ao perigo retido em versos. “Não há mais beleza senão na luta”. Como que sabia Marinetti se demorará anos para que esse muro construído a sua volta seja finalmente demolido? Sua exclusão ao outro lado do mundo se deve a pensar que, parafraseando-o, o calor de um pedaço de papel é já mais apaixonante, para nós, do que a imagem de uma mulher.
“Imagens não são flores para escolher e colher com parcimônia.”
Voltaire
“Imagens não são flores para escolher e colher com parcimônia.”
Voltaire
terça-feira, março 2
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