quinta-feira, setembro 16

Canto essa canção: Quando o Marajá toca a cítara


Piano.
Piano.
Desculpe, mais piano.
Mais piano.

Certo. Certo. Isso! Muito bem.
Ao sinal, da capo.
Agora...
Da capo.

A margem some. Dado objetivo, a vida jorra. Sólida, a margem desmancha. E prima, no ar, por ser, tão próxima, tão distante. Tão distante, tão sólida.

Entendo, não consigo acreditar nas notícias de hoje. O dia some, desmancha. No tempo, quanto essa canção.

SEURAT, Georges. Le Chahut, 1889-1890, óleo sobre tela, 169 x 139 cm; Otterlo, Kroller-Muller Museum

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