Elas viviam numa época que o povo num queria muito saber de conquistar seus direitos não. Os males da representatividade faziam o povo deixar na mão de poucos o que era de todo mundo. E os poucos gostavam mesmo disso. Afinal, estavam feito filho sem mãe em plena adolescência. Quando alguém sai, os hormônios afloram e o poder de tudo fazer domina a situação até que uma besteira ocorra. E eles não tinham pai nem mãe pra consertar as malfeitorias deles. Aí tinham que tentar crescer depressa pra ver se conseguiam pelo menos fazer uma gambiarrazinha que pelo menos provisoriamente limpasse a sujeira do quarto. Assim, comemoravam a esperteza, mas sujavam tudo de novo com a pizza que pediam. Maria não sabia por que eles gostavam tanto de pizza, ela gostava mesmo era de um pão de queijo e uma queimadinha feitos pela mãe. No início, não gostava de café. Depois a dureza na batalha do seu cotidiano a fez precisar. Sabia que se tentasse juntar com leite num ia dar muito certo. Ou tomava o leite puro, ou tomava o leite com um pouquinho de café. Assim, só ela. No seu mundo, leite com café ou café com leite sempre eram as preferências.
EXCELENTE post.
ResponderExcluirQue crítica bem feita, Rúbia! Muito bom! (:
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que isso! NUUH!!
ResponderExcluirsensacional.
é o Brasil desde a "declaração de independencia" vivendo de politicagem... república do café com leite só foi o exibicionismo mor da troca de favores dos políticos. cadê os ideais de melhorar a vida das pessoas, de fazer o país crescer SEM a ganância pelo poder? e viva a utopia
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