Antes da contribuição de hoje preciso dizer em primeira pessoa que não posso agir na negligência de que há neste canal autor e leitores; é preciso então fazer um esclarecimento. Texto e imagem aqui se entrelaçam em um princípio fundamental: um não é legenda para o outro
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A história é mais ou menos assim. Há quem se identifique com ela.
Na primeva, a referida paixão era tomada por livros de figuras mágicas e contos de fadas. Na ausência da habilidade de assimilar a leitura das palavras com o que se escutava ou falava, enquanto alguém lhe contava a estória, ficava a admirar as imagens. Mas, o que se há de fazer com a verdade de que “texto e imagem entrelaçam-se em um princípio fundamental [de que] um não é legenda para o outro”. Era necessário aprender a codificar as palavras e entendê-las sozinha para que fosse possível cantar o hino da independência e fomentar sua própria paixão.
Ganharam destaque os livros didáticos, ensinando a ler, contando estorinhas batidas e contando musiquinhas infantis. Passar muito tempo com esse tipo podia até ser legal, mas, era aprisionamento demais, maçante demais: tinha que fincar os pés no chão. Necessário seria se desprender de novo. Mas que nada. Praga que se alastra por todo tempo, por todo espaço, acaba o inútil se tornando útil quando os parâmetros se confundem e a utilidade ganha diversos valores.
Ai, ai! Mas é aí que se foi possível alcançar os livros da viagem, os incapazes de se reduzirem a uma só palavra, ou texto, ou interpretação, o que é a compreensão se se representada a materialização do infinito palpável. Só pode ser magia de alimento para a limitação da racionalidade humana e o freio para a irracionalidade. Não. Tem um tipo de livro que pode, mas não deve acompanhar quem permanece no almejo de se desprender. Limitantes, também maçantes, finitos e capazes de cegar. O dicionário. Substantivo masculino: 1- Enquadrador de sentidos na busca de uma comunicação objetiva, sempre antiquado. 2 – Aquele a quem se recorre na busca de significação para inteligentar o emburrecer. Triste fim e interrupção a quem lê. Pausar a infinitude da imaginação para recalcar o pensamento no cimento do dicionário: só pode ser coisa de realidade positiva, e sombria.
A história é mais ou menos assim. Há quem se identifique com ela.
Na primeva, a referida paixão era tomada por livros de figuras mágicas e contos de fadas. Na ausência da habilidade de assimilar a leitura das palavras com o que se escutava ou falava, enquanto alguém lhe contava a estória, ficava a admirar as imagens. Mas, o que se há de fazer com a verdade de que “texto e imagem entrelaçam-se em um princípio fundamental [de que] um não é legenda para o outro”. Era necessário aprender a codificar as palavras e entendê-las sozinha para que fosse possível cantar o hino da independência e fomentar sua própria paixão.
Ganharam destaque os livros didáticos, ensinando a ler, contando estorinhas batidas e contando musiquinhas infantis. Passar muito tempo com esse tipo podia até ser legal, mas, era aprisionamento demais, maçante demais: tinha que fincar os pés no chão. Necessário seria se desprender de novo. Mas que nada. Praga que se alastra por todo tempo, por todo espaço, acaba o inútil se tornando útil quando os parâmetros se confundem e a utilidade ganha diversos valores.
Ai, ai! Mas é aí que se foi possível alcançar os livros da viagem, os incapazes de se reduzirem a uma só palavra, ou texto, ou interpretação, o que é a compreensão se se representada a materialização do infinito palpável. Só pode ser magia de alimento para a limitação da racionalidade humana e o freio para a irracionalidade. Não. Tem um tipo de livro que pode, mas não deve acompanhar quem permanece no almejo de se desprender. Limitantes, também maçantes, finitos e capazes de cegar. O dicionário. Substantivo masculino: 1- Enquadrador de sentidos na busca de uma comunicação objetiva, sempre antiquado. 2 – Aquele a quem se recorre na busca de significação para inteligentar o emburrecer. Triste fim e interrupção a quem lê. Pausar a infinitude da imaginação para recalcar o pensamento no cimento do dicionário: só pode ser coisa de realidade positiva, e sombria.
Então se ergue o timbre da razão, monótono em canto gregoriano:
_ Há ordem e progresso se continuais a ler, mas não deixe de me visitar com amor, mero mortal, por que sabes que precisarás de mim. Pois eu, que aqui estou, por vós, espero.
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