quarta-feira, maio 25

No céu, pequena, sem o brilho dos diamantes

Estava tudo muito nublado e a música era melancólica demais para um espírito outrora fugaz e alegre. As pessoas estavam também amarradas demais umas nas outras para um corpo livre. E as coisas estavam confusas. O momento era estranho e o silêncio era mais fúnebre a uma simples pausa musical: da sinfonia 5 de Shostakovich. Foi quando as circunstâncias mudaram e abrira um céu que beirava o abismo da perfeição. Indiferente a toda erudição possível a música a tocar ganharia um reconhecimento efêmero de mais corpo e menos espírito de uma pequena, uma little star.

Foi aí que, sob os raios daquela imensidão celeste e aquela estrela de incomensurável beleza que os seres se retrataram e acordarem: Se você me desculpar, eu te desculpo, por estar a um só corpo e um só espírito milhas e milhas diferente de mim.

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