Após uma longa espera, e mais, uma vigília que pareceria eterna ao adentrar nos sítios que talvez pudesse me informar o resultado, chegou. Chegou a hora em que meu coração dispararia feliz ou decepcionado. Para uma coleção de batimentos intensos estava lá meu nome a integrar o corpo de escritores semifinalistas. Não estava no primeiro, no segundo ou no terceiro lugar, mas estava lá citado, o meu nome. Dentre milhares e milhares de redações, estava lá o meu nome a figurar a areia peneirada do 15º Prêmio Nacional Assis Chateaubriand de Redação. De certo que não irei para Brasília. Não chegou a minha vez de fazer como o herói Cândido Rondon e desbravar essas nossas terras de mais vida e mais valores. Ainda. Esse coração que já vibra desesperado comemora uma vitória. A de ter suas palavras valorizadas por outrem. Palavras essas que foram conjugadas por mim. Entretanto, arraigadas por nossos hinos, meu conhecimento e meu patriotismo. Verei o cruzeiro mais brilhante, mais verde e amarelo. E não deixarei de caminhar a passos largos, não, não ainda, não dessa vez. Estive correndo para ficar parada. Só que dessa vez, ao parar senti meu coração acelerado, estava a pular de alegria. Correrei logo novamente. Para o infinito e além, num céu de cinco belos diamantes.
O texto na íntegra ainda não pode ser divulgado pelos participantes até o término desse ano. Mas, ele poderá ser encontrado aqui, na minha primeira atualização de 2010. Figurará então, o 101º texto do blog. Uma comemoração!
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