Elas trabalhavam a montar o céu, pegar a cor, encaixar a nuvem. Voavam livres de um lado ao outro no grande quadro infinito do céu. Aquela menina o admirava nos dias ruins porque era ali que ela tinha certeza que o mundo ia girar e as coisas... melhorar-se-iam. Inspirava-se nas gaivotas, relutantes na pressão dos intensos ventos e ares. E ali ela iria contra os ventos ou acompanhá-los. De repente chovia passarinhos... 1, 2, 3... Eles se salvavam na eternidade. Ela abria os braços e girava em torno de seu próprio corpo. Salvando-se da incerteza da imensidão. Criando-se sua própria forma de universo.
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