Olá,
Independente de estar feliz ou triste externamente, eu ainda guardo uma sensibilidade tendenciosamente alegre dentro de mim, e sou capaz de reconhecer isso. As expressões contraditórias que transcendem meu eu, não passam de regras estritamente fisiológicas que transpassam o controle da minha racionalidade e até mesmo meu tão dito auto-controle, citado por especialistas. Por mais preponderantemente auto-equilibrada que seja e me faça, em alguns momentos, como disse algo foge ao meu controle. Bem, isso não é de todo mal.
Digo isso porque, mesmo não tão equilibrada mas ainda sensível, sempre estarei a adorar o que sempre admirei.
Me falaram para contemplar a linda lua cheia que se mostrava em um céu límpido. Ironia momentânea, ao abrir a janela o que vi foram somente inúmeras pequenas nuvens acinzentadas belamente intercaladas em um tirante a negro céu.
Um pouco tempo depois, voltando a olhar com esperanças de que me surpreenderia, o ineditismo se fazia presente apenas num singela, pequena e longínqua estrela a brilhar.
Olharei novamente, e procurarei pelo astro na mesma fase em que vi quando abri as portas para esse mundo. Ainda hoje, não vi São Jorge e seu dragão, mas os verei em breve. Perdoe-me então por não ter visto, o infinito, da mesma forma.
Abraços,
Garotinha
Fig.: A Noite Estrelada, Vincent Van Gogh (1889-1890) 73,7 x 92,1 cm. The Museum of Modern Art, New York.
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